Filho de craque, Pedro Lucas mantém foco para fazer seu próprio nome no São Paulo
Pedro Lucas não precisa sair de casa para encontrar inspiração profissional. Filho de Dodô, o artilheiro dos gols bonitos, o atacante de 16 anos quer deixar sua própria marca como jogador de futebol na base do São Paulo.
Pedro conta que o futebol esteve presente em sua vida desde a infância. “Cresci em um lar muito propício a jogar futebol, sempre amei jogar, é o que mais gosto de fazer. Meu pai (Dodô) foi jogador e sempre me ajudou muito, apoiou, mas nunca forçou. Disse apenas que se eu quisesse sr jogador, estaria sempre ao meu lado”, falou.
Hoje na equipe sub-17 do São Paulo, o atacante teve início no rival tricolor. Após jogar futsal em sua escola e futebol de campo na várzea, ele começou na base do Corinthians. No Parque São Jorge, veio a primeira conquista: o Paulistão sub-13 de 2017, no qual Pedro Lucas marcou cinco gols. Depois de prolemas internos, que deixaram, segundo o jovem, o ambiente ruim, ele trocou o Alvinegro pelo Tricolor.
“Fiz um teste no São Paulo no começo do ano passado e graças a Deus passei. Foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Desse dia em diante venho aprendendo e evoluindo bastante, agradeço muito a todos que me ajudam lá no dia a dia”, relata o atacante.
E não foi só a troca de clube que mudou a vida de Pedro Lucas. No São Paulo, ele passou a morar no alojamento de Cotia, uma novidade para quem saia de casa pela primeira vez. Apesar das dificuldades iniciais, ele se diz adaptado atualmente. Pedro passa a semana treinando e estudando e, nos fins de semana, após os jogos, vai para sua casa na capital.
O apego à família é ressaltado pelo jovem. Ele tem o pai como inspiração não só dentro, mas fora de campo também. “Fico muito feliz de ser filho do meu pai, pois ele é um cara essencial na minha vida. E no futebol ele era demais (risos). Nunca vi ninguém fazer os golaços que ele fazia”, disse.
Dodô brilhou com a camisa do São Paulo entre 1995 e 1999, sendo artilheiro do Paulistão de 1997 e do Torneio Rio-São Paulo de 1998, além de campeão estadual em 1998. Apesar de também ser atacante, Pedro Lucas deixa as comparações de lado e foca em fazer sua própria história. “Cobrança e pressão sempre têm. Não deixo me levar por isso. Quero fazer meu próprio nome. Não quero ser meu pai, quero ser eu”, afirma.