Técnico da Seleção Olímpica mantém base em busca de entrosamento, mas diz que todos terão chances

A Seleção Brasileira Olímpica vem ganhando corpo a cada dia que passa. Já é possível perceber que, embora não exista cadeira cativa no grupo, alguns nomes serão constantes. Além disso, o técnico Rogério Micale já está desenhando um time base, considerado titular, que deve ser o mesmo que começou jogando diante dos Estados Unidos na última quarta-feira (11).

Em entrevista coletiva, o treinador, que só realizou uma alteração de ordem tática ou técnica no time aos 32 minutos do segundo tempo, pontuou que isso acontece em função da busca por entrosamento, mas que todos devem ganhar chances de mostrar o potencial.

“A ideia para esse jogo foi essa (dar entrosamento). A gente tentou mexer o mínimo possível para que o time ganhasse ritmo de jogo. Também para que os jogadores atuassem o máximo de tempo possível. Mas o jogo mudou e tivemos que mexer. Na próxima partida, vamos conversar com o pessoal da fisiologia, para analisar a questão do desgaste. Mas a ideia é dar chance para todo mundo”, disse.

Os jogadores ainda comemoraram a atuação na vitória por 2 a 1 e destacaram a coletividade como ponto forte do grupo até aqui.

“Esse trabalho tem quase dois anos. É muito importante saber onde vai seu companheiro, como ele faz o passe. Isso a gente tem. É importante saber o que o momento da partida precisa: um chute, ter mais a bola, esperar o time sair… Creio que estamos no caminho certo”, disse o meia Felipe Anderson, da Lazio-ITA, um dos pilares da equipe.

“O importante não é o meu gol, nem minha atuação. É o desempenho do elenco. Jogamos bem e conseguimos uma grande vitória. Com o entrosamento conseguimos fazer boas jogadas”, completou Gabriel Barbosa, o Gabigol.

O Brasil volta a enfrentar a equipe Sub-23 dos Estados Unidos no próximo domingo (15).

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