Aliviado, técnico do São Paulo reclama de maratona de jogos na Copinha

Após classificação na segunda fase da 47º edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o técnico do São Paulo, André Jardine, admitiu na noite de domingo (10) que sua sensação era de alívio depois do triunfo nos pênaltis.

O Tricolor não fez uma boa partida, ficou duas vezes atrás do placar, mas foi perfeito nas penalidades. O São Paulo venceu por 5 a 3, após empatar por 2 a 2 no tempo normal.

“A sensação agora é de alívio. Mas é isso que torna o futebol apaixonante, ou seja, ver que uma equipe bem aplicada como o Taboão tem chance de encarar qualquer adversário. O fato é que, contra esse tipo de estratégia [retranca aplicada], não se pode falhar tanto como falhamos nesta noite. A classificação realmente passou perto de escapar, mas no fim o resultado premiou a equipe que buscou mais o gol”, disse.

Apesar de reconhecer o mérito do Taboão da Serra, o técnico admitiu que o clube perdeu muitos gols. No entanto, creditou essa queda de rendimento ao número de jogos em um curto período de tempo.

“Acho que o Taboão teve méritos em segurar o empate, cerca de 70% de mérito, mas algumas coisas que a gente vinha fazendo bem não repetimos, até porque já faz algum tempo que não conseguimos treinar. A Copinha ficou com uma tabela muito pesada e, agora, com três dias de folga, a gente esperar reorganizar algumas coisas importantes do ataque”, ressaltou.

Segundo Jardine, essa maratona vem atrapalhando na escalação do time.

“Tivemos de poupar o Banguelê, pois o campo estava muito pesado e achamos que seria um grande risco colocá-lo nessas condições. O mesmo aconteceu com o David [Neres], que acabamos tendo de usar. No caso do Banguelê, achamos que seria algo mais grave, mas ele teve apenas um desconforto e deve voltar para o próximo jogo”

São Paulo e Figueirense duelam na quinta-feira (14), às 19h, em Barueri, em jogo válido pela terceira fase. Em caso de empate, cobranças de pênalti.

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