Sonhos, compromisso e seriedade: Conheça Helerson, joia do Botafogo

Após passar por algumas reformulações na diretoria e no elenco principal em 2015, promovendo cada vez mais jogadores formados na base, e dando espaço para o trabalho feito em General Severiano, em 2016, o Botafogo iniciou a Taça Guanabara Sub-20, o primeiro turno do Campeonato Carioca, de forma avassaladora.

Nas primeiras cinco partidas do clube, foram 22 gols marcados e apenas 3 sofridos. O time terminou o primeiro turno com o melhor ataque e defesa da competição, com apenas 12 gols sofridos, e só não foi campeão invicto porque perdeu a segunda partida da final, para o Fluminense, por 2×1, provocando uma disputa de pênaltis, já que na primeira partida havia vencido pelo mesmo placar.

Aos 18 anos, Helerson é titular no Botafogo Sub-20. Foto: Vitor Silva/ Press/ Botafogo

Parte desse sucesso defensivo do clube, que terminou a fase de grupos com 15 partidas disputadas e apenas 7 gols sofridos, se deve a seriedade com que os garotos enfrentam os jogos, e ao trabalho implementado por toda comissão técnica. Helerson Nascimento faz parte desse sistema defensivo “de sucesso” do Alvinegro; Zagueiro titular na campanha do título da Taça GB, o garoto é peça fundamental nessa ‘trinca’ do Fogão.

Com 1,89m de altura e muitos sonhos na bagagem, Helerson se inspira em grandes zagueiros como por exemplo Thiago Silva, que já foi capitão da Seleção Brasileira e joga no PSG, da França. Outro grande jogador em que o jovem de apenas 18 anos do Botafogo busca se inspirar é o capitão do Manchester City, e da Bélgica, Vincent Kompany. Em 2016, o jovem zagueiro tem 22 partidas com o time, um dos mais assíduos na equipe.

Foto: Vitor Silva/ Press/ Botafogo

Confira o bate papo do jovem jogador com o DaBase:

Conta um pouco da sua história, onde começou, por onde jogou, como chegou no Botafogo, há quanto tempo está no clube.

R: Comecei aos 12 anos no Artsul, depois fui para o Condor, buscar novos espaços, e daí surgiu uma oportunidade de fazer uma avaliação no Criciúma, clube onde fui aprovado e fiquei um ano e meio. Logo em seguida voltei ao Rio, para jogar o Carioca, pelo Olaria, e tive a felicidade de ser convocado para a Seleção Carioca, onde os treinos eram realizados em General Severiano com a própria comissão do Sub-20 do Botafogo. Graças a Deus acabei ficando de vez aqui, desde o dia 12 de Dezembro de 2015.

Com apenas 18 anos, você já passou por alguns clubes que já te deram uma boa bagagem no futebol, qual a maior dificuldade em se adaptar a um novo clube, uma nova maneira de jogar, de treinar, de se portar?

R: A adaptação não chega ser uma dificuldade, é mais para um novo desafio como também a maneira de treinar e de se portar. Com um pouco mais de foco a gente consegue.

Foto: Vitor Silva/ Press/ Botafogo

Qual a maior dificuldade dos garotos de base no país hoje, para chegarem à titularidade nos elencos principais de seus clubes?

R: A maior dificuldade que enfrentamos para chegar ao profissional é a falta de oportunidade dada aos jovens talentos.

Qual o diferencial do Botafogo pros outros clubes onde você passou?

R: O diferencial do Botafogo para os outros clubes onde passei sem dúvidas é a grande estrutura dada aos atletas , e o comprometimento de todos os profissionais envolvidos no nosso dia a dia.

Qual seu grande sonho hoje no futebol?

R: Meu sonho hoje é poder jogar em um grande time da Europa, podendo assim também vestir a camisa da seleção Brasileira um dia.

Uma das suas referências é o Thiago Silva, considerado por muitos, o melhor zagueiro do mundo há algum tempo. O que você vê nele que quer reproduzir?

R: Sem dúvidas o seu espírito de liderança, acho incrível, e espero que um dia possa ser igual a ele.

Com a dificuldade que você encontrou pra escalar seu caminho, o que você aprendeu até aqui que possa passar para outros garotos que sonham ter uma chance num clube grande como o Botafogo?

R: Aproveitar ao máximo as oportunidades que lhe forem dadas, ter o máximo de comprometimento possível com treinamentos com a equipe, respeitar sempre nossos companheiros, e o principal, profissionalismo.

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