Retorno do zagueiro Rafael Mariani vira trunfo de time sub-17 da Ponte Preta

Rafael Mariani / Foto: Arquivo Pessoal

Rafael Mariani, zagueiro do sub-17 da Ponte Preta, enfrentou um dos maiores desafios de sua ainda jovem carreira: uma grave lesão que poderia ter abalado seu futuro no futebol. Em setembro do ano passado, durante um jogo decisivo do campeonato paulista, Rafael sofreu o rompimento do ligamento cruzado anterior (LCA), um golpe que demandaria não só uma cirurgia imediata mas uma longa e dolorosa recuperação. “Fiz a cirurgia duas semanas depois de me machucar e comecei a fisioterapia um dia depois,” detalha Rafael sobre os primeiros passos para sua volta aos gramados.

Contrariando as adversidades, o apoio de sua família e sua fé foram cruciais para que ele mantivesse o foco e a determinação. “No começo, fiquei bem chateado, porque estava numa ótima fase, mas depois minha família e Deus foram me ajudando e dando todo suporte para que eu passasse essa fase mais tranquilo e com a cabeça boa,” compartilha o jovem atleta. Esse suporte emocional e espiritual foi essencial para que Rafael retornasse aos campos com confiança, eliminando qualquer resquício de sua lesão. “Meu retorno aos treinamentos com o grupo e os jogos foram muito bons, consegui voltar com muita confiança e ir perdendo o medo ao longo do tempo,” ele explica.

Rafael Mariani / Foto: Arquivo Pessoal
Rafael Mariani / Foto: Arquivo Pessoal

Desde seus primeiros dias com a bola, inspirado por figuras familiares como seu pai e avô, Rafael sempre soube que seu lugar era nos campos de futebol. Iniciou sua trajetória aos 4 anos na escolinha Sport Sindical e não demorou a mostrar seu talento. “Meu primeiro clube foi a Ferroviária, e, em 2022, joguei meu primeiro Campeonato Paulista pela Santacruzense, time da minha cidade. No mesmo ano, fiz um teste na Ponte Preta, passei e jogo aqui já fazem dois anos,” relata Rafael sobre sua ascensão no mundo do futebol.

Os desafios de mudar de posição no campo foram significativos, mas ele os viu como uma oportunidade de crescimento. “Quando era pequeno e ainda jogava na escolinha, eu era volante e meia-atacante, mas quando fui para Ferroviária, me mudaram para zaga,” recorda. A mudança exigiu não só adaptação física, mas também mental, enquanto ele aprendia as nuances de ser um zagueiro.

Os sonhos de Rafael são grandes e claros. “Meu maior sonho é ser convocado para seleção brasileira e jogar na Europa. Meu objetivo, hoje, é assinar meu primeiro contrato profissional e jogar a Copinha. Depois, se Deus quiser, subir para o time profissional,” afirma com confiança o jovem atleta, que se inspira em figuras como Thiago Silva, um exemplo de longevidade e excelência na posição.

A trajetória de Rafael é um testemunho da resiliência humana e um lembrete de que com dedicação, apoio e fé, é possível superar grandes adversidades. A história dele não é apenas sobre futebol, mas sobre a capacidade de superar e se adaptar, inspirando jovens atletas e todos aqueles que enfrentam seus próprios desafios.

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