Gerente da base do Fluminense fala sobre integração entre futsal e divisão de base

O Fluminense promoveu uma reunião na última segunda-feira (14), entre a comissão técnica e os responsáveis pelo desenvolvimento do futsal do clube. Em entrevista ao site oficial do Tricolor, o diretor das categorias de base, Marcelo Teixeira, falou sobre a integração entre o futebol de salão e as categorias inferiores do futebol de campo, que fazem parte do processo de formação de atletas.

“Estou à frente de Xerém há oito meses, mas já estou no Fluminense desde 2002 envolvido com a base de alguma forma. Neste período, vimos muita gente passar pelo futsal e virar jogador profissional. Já temos experiência no ramo e sabemos que a união dos três projetos só valoriza os trabalhos. Buscamos promover cada vez mais atividades para que os departamentos continuem se comunicando. Posso afirmar que o Fluminense tem mostrado para o mercado que fazemos as coisas de uma forma diferente”, disse ele.

Fluminense vem investindo muito em projetos para qualificar as categorias de base (Foto: Bruno Haddad/Fluminense divulgação)
Fluminense vem qualificando as categorias de base com projetos inovadores (Foto: Bruno Haddad/FFC divulgação)

O Tricolor vem investindo muito na formação dos jovens. Recentemente, foi implantado um plano de carreira que ajuda os jogadores nas suas escolhas profissionais. O gerente ainda afirmou que, formando uma pessoa melhor, bons frutos podem ser colhidos dentro de campo.

“Conseguimos criar também um curso de inglês em Xerém e levamos os meninos para jogar no exterior. Os hospedamos em casa de família nos Estados Unidos e na Holanda, apostando na melhoria como pessoa. Sabemos que dando esta oportunidade de conhecer uma nova cultura, nova língua e hábitos alimentares diferentes, a evolução fora de campo e dentro é surpreendente. Tudo isso nos enche de orgulho”, finalizou.

O superintendente de futsal do clube, Ivan Proença, completou ressaltando a participação de cada profissional nesse processo de integração e disse acreditar que este projeto renderá não só bons jogadores, mas também melhores seres humanos.

“Tem muita gente por trás desta ideia. Temos uma coordenação pedagógica, nutricionista, psicólogo, muita gente trabalhando com os meninos como atleta e pessoa. Temos uma metodologia, professores, acertos, erros, mas alcançamos resultados. E é a nossa filosofia: um ser humano melhor é também um melhor atleta no futuro. Lutamos para poder colher bons frutos do que está sendo plantado hoje”, finalizou.

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