Éder Bastos lamenta passagem relâmpago pelo sub-17 do Cruzeiro

A crise política que atingiu o Cruzeiro no fim do ano passado gerou problemas no profissional e na base. Uma das vítimas foi Éder Bastos. Ex-atleta do clube, ele foi contratado para dirigir a equipe sub-17 em dezembro, mas durou apenas quinze dias no cargo.

Éder Bastos ficou apenas quinze dias no sub-17 cruzeirense. Foto: Gustavo Aleixo/ Cruzeiro

Éder lamentou a passagem relâmpago pelo clube e justificou sua saída. “Turbulência política e desmando no clube. Não me falaram os motivos da demissão. Infelizmente aconteceu essa situação no clube que amo. Faria um trabalho de excelência, mas faz parte”.

Éder trabalhou por dez anos nas gestões dos irmãos  Perrella, envolvidos na crise política do ano passado. Com a saída de Zezé Perrella do comando do futebol e a renúncia da diretoria, muitas mudanças foram promovidas. Na base, o diretor Amarildo Ribeiro, tido como homem de confiança de Perrella, também deixou o clube.

O treinador começou sua carreira como atleta do Cruzeiro em 1987. Depois de dez anos na Raposa, se juntou à comissão técnica de Ney Franco, conquistando o Sul-Americano e o Mundial sub-20 em 2011. Após a curta experiência como treinador na base, Éder afirma que pretende trabalhar com o profissional a partir deste ano.

Em relação ao comando da equipe sub-17 cruzeirense, o clube ainda não anunciou oficialmente um novo nome. Na primeira rodada do Brasileirão da categoria, na qual a equipe mineira foi derrotada pelo Flamengo, por 2 a 1, Gilberto Carlos da Fonseca comandou o time.

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