Deyvson lamenta paralisação e busca seu primeiro contrato profissional com o Sport Recife

A pandemia do novo coronavírus vem impondo desafios a todos os profissionais de futebol. Treinos improvisados, novos planejamentos, adaptações na rotina… É o que relata o atacante Deyvson, de 17 anos, do Sport Recife.

Deyvson é uma das promessas da base do Sport. Foto: Divulgação/ Sport Recife

O jovem que já figura na equipe sub-20 relatou como tem sido os treinos virtuais. “É bastante incomum. O preparador passou uma cartilha de exercícios para seguirmos durante esse período e o Sport tem nos dado todo o apoio nesse quesito, mas não é a mesma coisa de treinar no clube”, disse.

“A gente não tem os mesmos equipamentos em casa, além do contato com a bola. A principal dificuldade em questão também é o espaço, pois alguns exercícios exigem uma mobilidade maior que geralmente faço na frente de casa”, completou o jovem.

O atacante chegou ao Leão em 2016 e, neste ano, fez parte do elenco rubro-negro na Copa São Paulo. Reserva frequentemente utilizado, ele tem como objetivo alcançar a equipe principal. Mas, para assinar seu primeiro contrato profissional, é preciso ter oportunidades de ‘mostrar serviço’, como ele fala em relação ao cancelamento das competições de base.

“O problema da falta de competições é que não tem como mostrar serviço. A minha expectativa é que os campeonatos nacionais sejam mantidos para não perdemos esse ano de formação na base”, declarou.

A Federação Pernambucana já anunciou que não realizará competições de base em 2020. Desse modo, o Sport pode ter pela frente somente a Copa do Brasil e o Brasileiro na categoria sub-20. Em crise, o clube demitiu grande parte dos profissionais da base visando o corte dos gastos, mesmo tendo a melhor base do estado e a segunda melhor do Nordeste segundo o Ranking DaBase.

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