Base do Vila Nova se readapta para minimizar danos causados pela pandemia

A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) interrompeu todas as competições e atividades esportivas no Brasil, por tempo indeterminado. Os efeitos causados nos clubes do país são diversos e, obviamente, quem mais sofre são as categorias de base.

Conselho Administrativo da base tem cinco membros (Foto: Site oficial do Vila Nova)

 

No Vila Nova, que depende de captação, desenvolvimento e sequência para atingir seus objetivos, com elencos que vão do recém-criado sub-12 até o sub-20, a solução é se remontar diariamente para minimizar os danos.

O Sub-12 foi criado para possibilitar a aquisição de jovens atletas em virtude da ausência de escolinhas do clube, dando uma preparação melhor para o sub-13. No sub-15, sub-17 e no sub-20 ainda não houve tempo para se avaliar a nova gestão (o Vila está sob nova direção desde o dia 10 de dezembro de 2019, quando Hugo Jorge Bravo assumiu o cargo de presidente executivo). Para minimizar a perda de preparo físico dos atletas, as comissões técnicas elaboraram metodologias e treinamentos específicos, e estão monitorando cada um individualmente, mesmo que à distância.

No momento, a prioridade é pela vida e segurança de todos aqueles que compõe o Vila Nova, mas não há como negar os impactos mais severos na base.

“O impacto da parada é negativo e envolve vários aspectos. Na formação, no desenvolvimento do planejamento e o aspecto econômico, uma vez que perdemos um semestre de exposição dos nossos atletas. Estes poderiam estar jogando e criando novas negociações. Hoje, pela real situação do Vila, dependemos de negociação de atletas da base para a sobrevivência do clube, bem como a promoção para o profissional. E claro, o jogador precisa atuar”, opinou Olímpio Jayme Neto, um dos cinco membros do Conselho Administrativo da base do Tigre, ao site oficial do clube.

Somente em 2020, o Vila negociou em definitivo quatro atletas da sua base: o volante Gabriel, de 18 anos, foi para o Fluminense, o atacante Eduardo, de 15 anos, agora defende o Red Bull Bragantino e o zagueiro Matheus Barbosa e o atacante Erick, ambos de 19, foram vendidos para clubes dos Emirados Árabes.

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