Após disputa judicial entre Flu e Figueirense, atleta segue sem clube
Apontados por muitos técnicos e especialistas em divisão de base do país como melhor jogador da geração no Brasil, o meia Juninho completou dois anos sem entrar em campo, desde que deixou o Figueirense, no fim de 2013.
Após voltar da seleção, o meia Juninho estava inscrito na Copa São Paulo de Juniores. Aos 15 anos, atuaria pelo time sub-20 do Figueirense. Mas não quis. Foi treinar em Xerém, na base do Fluminense. Contudo ainda não tinha contrato assinado com o clube. Foi aí que começou o problema.
O Fluminense, temendo um boicote dos outros clubes, não registrou o atleta e tentou entrar em acordo com o Figueirense, que provou que a bolsa-formação do atleta estava quitada. Com isso, a confusão parou na justiça, onde os direitos do jogador ficaram estipulados em R$ 500 mil.
Nenê Zini, empresário do jogador, tentou comprar os direitos, mas na hora da assinatura de contrato com o Fluminense não houve acordo entre o clube e o empresário. Juninho seguiu treinando em Xerém e até chegou a atuar no Torneio Guilherme Embrey, competição que não exige que o atleta seja federado, mas, sem vínculo com o clube. Por azar do destino, o atleta acabou sofrendo uma lesão e está em fase final de recuperação na Toca da Rapousa, centro de treinamento do Cruzeiro.
A situação da grande promessa do futebol brasileiro ainda não parece resolvida. O meia é livre para negociar com quem quiser, porém o clube que o contratar terá que pagar uma boa indenização ao dono do passe. Juninho, que por muito tempo foi comparada a Kaká, terá condições físicas de retornar aos gramados no início da próxima temporada. Nos resta esperar para saber em qual clube jogará.