Ainda na Colômbia, jovem da base do Náutico convive com medo de não ter mais chances no clube
Ainda sem volta definida em função da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que interrompeu treinos e jogos e suspendeu por tempo indeterminado o calendário de futebol de base no Brasil, a situação começa a ficar dramática para vários atletas dessas categorias.
Um exemplo é o colombiano Camilo Castro, meio-campista de 20 anos, que atua no Náutico. Com a paralisação, ele precisou retornar à Medellín, sua cidade natal, não tem previsão de retorno e está com medo de não poder voltar.
A questão é que ele está no último ano da base. A partir dos 21, obrigatoriamente vira profissional. Até o final do ano, teria tempo para chamar atenção e tentar uma vaga no time profissional do Timbu. Em Medellín, Camilo trabalha sozinho para manter a forma. Afinal, o sonho de jogar bola profissionalmente ainda está vivo.
Revelado pelo Independiente Santa Fe, Yors Camilo Castro González disputou o Campeonato Pernambucano Sub-20 de 2019 pelo América e em janeiro deste ano acertou com o Náutico.