Futebol Feminino: da Copa do Mundo sub-17, à Seleção Principal

A Copa do Mundo Feminina Sub-17 2016 começa no fim de setembro e, a Seleção Brasileira tem jogadoras que já passaram por essa competição. Andressinha, Bia, Raquel e Rafaelle, convocadas pelo técnico Vadão para o amistoso contra a França nesta sexta (16), disputaram o torneio.

Andressinha representou a Seleção em duas oportunidades no Mundial Sub-17, em 2010 e 2012 Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Andressinha representou a Seleção em duas oportunidades no Mundial Sub-17, em 2010 e 2012
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Rafaelle, Raquel e Bia tiveram a oportunidade na primeira edição da competição: em 2008, na Nova Zelândia. O Brasil não conseguiu avançar da primeira fase. Bia lembra que se machucou no primeiro jogo e ficou fora do campeonato, e Raquel acredita que a lesão da companheira afetou o desempenho da equipe.

– A lesão da Bia logo no primeiro jogo nos assustou um pouco. Éramos muito novas, a maioria estava viajando para fora do país pela primeira vez. Mas estávamos muito felizes com a oportunidade, pois para formar o grupo, foram convocadas muitas meninas de diversas partes do Brasil e, no fim, nós fomos escolhidas – contou Raquel, que hoje atua na China.

Bia, que joga na Coreia do Sul há quatro temporadas, além da Copa do Mundo Sub-17 de 2008, também representou o Brasil em 2010, em Trinidad e Tobago, junto com Andressinha, hoje companheira de Seleção Principal.

– Em 2010, fizemos uma preparação muito boa, com amistosos contra os Estados Unidos. Nos classificamos para as quartas de final contra a Espanha e, em dois detalhes, tomamos dois gols. Jogar uma Copa do Mundo é muito bom e, nas categorias, foi muito importante para o meu amadurecimento. Quando você chega na Principal, já passou por isso, talvez em dimensões menores, mas já sentiu algo parecido – avaliou Bia.

Andressinha é a caçula do time do Vadão. Disputou dois Mundiais Sub-17, em 2010 e 2012, o que serviu de base para ser titular na Copa do Mundo do Canadá em 2015 e entrar em todas as partidas nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em 2012, com a Seleção Sub-17, a volante vestia a camisa 10 e era a capitã da equipe.

– Jogar uma competição forte como esta ainda na categoria de base é um privilégio, que muitas jogadoras não têm. É algo que fica marcado para sempre, todo o aprendizado e tudo que vivemos.

A estreia da Seleção Brasileira Sub-17 no Mundial é 1 de outubro contra a Nigéria, em seguida, o adversário será a Coreia do Norte e para fechar a fase de grupos, a Inglaterra. Em 2008, a chave brasileira foi parecida: Nigéria, Inglaterra e Coreia do Sul, e, Raquel dá informações importantes para as companheiras de Seleção:

– É uma chave difícil. A Inglaterra é forte e tem um toque de bola muito bom. Já a Nigéria é muito forte fisicamente e, as jogadoras correm demais. Tem que ter atenção na marcação.

Fonte: CBF

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