“Não vou fugir da responsabilidade”, diz Lincoln, capitão da seleção brasileira no Mundial Sub-17
Qualidade técnica, liderança dentro e fora de campo e experiência. Essas são algumas das características do escolhido para ser o capitão da Seleção Brasileira Sub-17 no Mundial do Chile: Lincoln, meia que já atua entre os profissionais do Grêmio.
Confirmado como o responsável por utilizar a braçadeira, Lincoln sabe que a responsabilidade será grande, mas não mostra nenhum tipo de nervosismo. Muito pelo contrário. Com fala de gente grande, o menino de 17 anos espera corresponder à altura no posto.
“Claro que o capitão tem uma posição importante e não vou fugir da responsabilidade. Mas, independentemente de quem fosse o escolhido, a Seleção estaria bem servida. Nosso grupo é muito forte e sabemos que não chegaremos a lugar nenhum só com um ou dois jogadores. Somos 21, juntos, indo em busca do mesmo objetivo “, comentou o meia.
Sotaque de gaúcho, canhota de chamar a atenção e muita entrega dentro de campo. O camisa 11 da Seleção Sub-17 foi integrado aos profissionais do Grêmio em 2015 ainda antes do Sul-Americano Sub-17. No Paraguai, foi importantíssimo na conquista do título e da vaga para o Mundial. Mas o troféu levantado por lá – ele não foi o capitão durante todo o torneio, mas ficou com a braçadeira no último jogo – não traz ilusão.
“É uma competição completamente diferente. Aqui tem mata mata, pode ter prorrogação, disputa de pênaltis. Temos de ter um emocional forte e já começar a mil. Não dá para tropeçar em Mundial”, completou.
Neste sábado (17), na estreia do Mundial, o Brasil perdeu para a Coréia do Sul por 1 a 0.